segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Não vai de todo quem deixa saudade

"Não vai de todo quem deixa saudade". E é isto que vai acontecer com o Pr Fanini, de quem tive o privilégio de ser secretária por 5 anos (meu primeiro trabalho regularizado, portanto ele foi meu primeiro chefe). Quanto aprendizado, quanto crescimento pude adquirir com esta experiência. Foi para mim um grande incentivador profissional. E, como ovelha durante muito tempo, antes de morar em Cuiabá, recebi especial alimento espiritual com suas mensagens e visão missionária.

Embora conhecesse grande parte do mundo, sei que era apaixonado pelo Brasil e em sua visita a Cuiabá, na época em que eu morava lá, para uma cruzada evangelística, em um passeio a Chapada dos Guimarães, compartilhou comigo que apesar da sua experiência com viagens pelo mundo, não conhecia lugar mais bonito que o Brasil. Como foi bom, receber o Pr Fanini, em minha casa, juntamente com minha saudosa mãe.

Era a primeira vez que ele ia a Cuiabá e a Chapada dos Guimarães, e lá ele comentou comigo e minha mãe, “quero voltar aqui com minha Helga”. E Deus lhe proporcionou isto mais ou menos um ano depois, por ocasião do Congresso de Mulheres Batistas. Percebia-se que, como servo de Deus, era ouvido em seus pedidos mais íntimos. Amava a esposa e a família, de forma incondicional e Deus lhe deu o privilégio de estar com todos ainda, antes de partir para a glória.

Entre outras passagens especiais na minha vida, lembro também, e com muita gratidão, o carinho que me dispensou por ocasião do falecimento de meu pai Paulo Herdy, indo me buscar na Faculdade onde cursava uma pós graduação na época(1983), dando um testemunho para meus amigos e colegas de trabalho não cristãos, com sua dedicação a família durante o funeral.

Com seu jeito carinhoso, mesmo depois de 30 anos, que fui sua secretária, deixando apenas para iniciar o estágio da minha faculdade, sempre que me encontrava, em qualquer lugar, se dirigia a mim com a expressão de carinho: “oh! Minha secretária querida e minha psicóloga (após ter me formado). Muito eu teria a escrever, mas nenhuma palavra, neste momento, demonstraria o quanto esta vida representou para minha vida pessoal, profissional e espiritual.

Gostaria de externar a D.Helga, filhos, noras, genro e netos meu carinho compartilhando meu sentimento de saudade e gratidão a Deus por uma vida tão preciosa, com a qual tive a honra de conviver, de perto, por boa parte da minha vida. Janes Santos Herdy

Um comentário:

lena disse...

Juntamente com Maria da penha Lustosa,foi uma época muito feliz trabalhar com o Meu amado pastor Fanini. Que saudades. Meus sentimentos a familia Helgas. ariosto lustosa